Na Residência Mendonça Monteiro
Todos se queixam de não ter dinheiro
Isto é que é uma malta porreira
Recebe a bolsa vai pra bebedeira
Chegam os caloiros tão inocentes
Passados minutos sentem-se doentes
Ou pagam uns copos sem fazer alaridos
Ou podem estar certos que estão bem f....
Esta é a selecção do digno bolseiro
Não queremos merda na Mendonça Monteiro
É preciso ter tomates além de ser carente
Este é o perfil do bom residente.
Mas não haverá ninguém dos Direitos Humanos que actue. Ou da Amnistia Internacional ... tem que haver alguma coisa a fazer. Já repararam que não há um puto de um post em que o Goulart não se desculpe com a intensidade do trabalho.
Será que o imigrante de Leste com que se casou em Outubro passado, o atirou para as malhas da máfia? Ou será que o incumbiram de alguma missão evangelizadora?
Eu não consigo ver a televisão açoriana, e só ouço a Rádio Regional de Arouca. Mas imagino, nos Açores a figura do Goulart, qual presença orwelliana, em todas as casas e locais de trabalho a evangelizar os ensinamentos de Lisboa. Imagino também que os telemóveis tenham, ao contrário das vozes femininas de continente, a voz do Goulart a dizer: “telefonou um telefonema para a pessoa que não pode telefonar agora ... por favor telefone noutra altura ou diga-lhe alguma coisa a seguir ao bip”. Os jornais também devem ser assinados por Rui Goulart e a publicidade, da televisão aos outdoors, vende com a sua imagem, desde lexívias a lipo-aspirações ao menisco.
O ser humano não pode ser tão explorado. Mesmo que seja o Goulart.
Quero aqui fazer um apelo à solidariedade RUMM.
Gostava de saber se dentro dos fiéis leitores deste nosso Blog haverá pessoas que se disponibilizem para uma missão. Constituirmos uma equipa que se revezasse em idas aos açores acudir ao trabalho que entregaram a este rapaz. Já não seremos úteis nas obras da casa (pois, que até nas obras ele trabalha), mas ainda há muito para fazer naquelas ilhas e o espírito messiânico ainda lhe dá cabo do organismo.
Amigo Goulart (e sua estimada consorte, que ainda não temos o gosto de conhecer - espero que o entusiasmo do leste tenha esmorecido). Toda esta conversa para dizer que temos (se calhar é melhor falar só por mim) saudades tuas. E que é fixe quando escreves o que se passa contigo.
Estou a tentar organizar as coisas para ir aos açores este ano. Espero ver-te mais perto que de dentro da televisão. Mas, às tantas, em vez de levar uma máquina fotográfica levo um videogravador.
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Agora ao Cunha.
Oipiáss
Onde é que andas? Também vês o Goulas na televisão? Deve ser um massacre.
Nunca mais mandaste a maquete da banda, nem me deste a tua morada. Há novidades? Queria saber onde andas a tocar. Não há MP3 na net para se acompanhar o progresso? Já viste a quantidade de fans que tens aqui à espera?
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Por último, um desaparecido. Alguém me sabe dizer do Hildeberto?