Na Residência Mendonça Monteiro
Todos se queixam de não ter dinheiro
Isto é que é uma malta porreira
Recebe a bolsa vai pra bebedeira
Chegam os caloiros tão inocentes
Passados minutos sentem-se doentes
Ou pagam uns copos sem fazer alaridos
Ou podem estar certos que estão bem f....
Esta é a selecção do digno bolseiro
Não queremos merda na Mendonça Monteiro
É preciso ter tomates além de ser carente
Este é o perfil do bom residente.
Parece que é desta que conseguimos alargar o contacto a outras gerações RUMM.
Recebi este mail do PALHARES:
Ex-RUMMo
Caro colega da RUMM
Em primeiro lugar, peço desculpa por invadir o seu espaço e tempo
electrónicos.
Tive, recentemente, conhecimento da existência do Blog da RUMM através do
meu colega e amigo José Leal ? o tal que é denominado de "embaixador junto
outras gerações da RUMM" e que esteve presente no casamento que aparece em
destaque nas últimas notícias do Vosso Blog. Devo confessar que esperava
encontrar uma maior diversidade de participações e, mesmo, recordar alguns
nomes/ personagens que marcaram a minha vivência no nº 66 da Rua de Santo
Amaro à Estrela.
Já agora apresento-me: chamo-me José Augusto Palhares, cheguei à RUMM em
Outubro de 1985 e abandonei formalmente a Residência em Abril de 1990. É
claro que tendo o SMO decorrido também em Lx, em termos práticos frequentei
aquela casa até Julho de 1991. Pertenci à geração que instituiu o "nosso"
hino ? para ser franco, julgo que a sua paternidade pertence ao Claudino
(gestor, alentejano de Ervidel e de paradeiro actual desconhecido) ao
Cláudio Lopes (agrónomo e actual presidente de câmara de Madalena do Pico,
Açores) ?, que contava entre outros com o referido José Leal, José Fanico,
José Camacho, António Melhano Pereira, Joaquim Hortinha (recentemente
falecido, em acidente na Ponte Vasco da Gama), Francisco Morgado, Cláudio
Lopes, Claudino, Lourenço, Idílio Freire, Constantino Silva, Manuel
Felício,
José Carona, Eduardo Vieira, Artur, Albano Santos, Fernando Afonso, Jorge
Alves, João Antunes, José Realinho, João Luís Araújo ("bardo"), João Carlos
Fernandes, Arménio Rego, Jorge Lima, e muitos outros, numa lista infindável
de nomes, que marcaram a RUMM e as redondezas (sobretudo os bares e
cervejarias). Refira-se que naquele tempo ainda era formalmente uma
residência masculina, contrariamente à vontade dos residentes... que tudo
faziam para contornar as imposições dos Serviços Sociais da UTL
Assim, não obstante a oportuna e assinalável iniciativa de criar um blog da
RUMM, deseja-se que tal espaço virtual consiga ultrapassar o mero círculo
geracional dos elementos que normalmente se prestam a intervir com os seus
textos e se alargue a outras gerações de residentes que estarão,
certamente,
com vontade de preservar a memória da instituição que, a uns mais que
outros, marcou uma fase importante das suas vidas. E são tantas as
histórias
e as estórias que ficaram registadas nos nossos percursos de vida que seria
estultícia não as partilharmos. Mais a mais que parece que a nossa
residência foi desactivada do nº 66... ou se calhar foi mesmo
deslocalizada!
Para terminar, se houver receptividade à nossa participação no blog,
digam-me (nos) como proceder para o registo, formas de interacção, etc.,
pois, no meu caso, ainda não tive tempo para me dedicar a esta nova forma
de
dialogar virtualmente. De blogs ainda sou apenas leitor.
Com os melhores cumprimentos
José Palhares
(nº 29)
Fico à espera de novos contactos e que escrevam aqui.
Por favor contactem a casa (antalves@mail.pt)